O Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, convocou oficialmente as eleições, através de um decreto presidencial de 25 de abril. As eleições gerais estão marcadas para 23 de agosto, data aprovada por unanimidade em Conselho da República esta segunda-feira.
Os partidos que concorrem às eleições são o MPLA (Movimento Popular para a Libertação de Angola), a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), a CASA-CE (Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral), PRS (Partido de Renovação Social) e FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola). Sendo que o Partido Bloco Democrático decidiu recentemente juntar-se à coligação eleitoral CASA-CE.
Os partidos têm 20 dias a partir de 1 de maio, para apresentarem ao Tribunal Constitucional, a lista definitiva onde constam os nomes dos candidatos a Presidente, vice-presidente e deputados à Assembleia Nacional.
Para além do Presidente da República, as eleições servem para definir os 130 deputados a integrar a Assembleia Nacional, pelo círculo nacional e cinco deputados de cada uma das 18 províncias, através dos círculos provinciais.
Até ao momento, apenas o partido no poder (MPLA) e o FNLA, apresentaram as listas definitivas dos seus candidatos ao Tribunal Constitucional. Pelo MLA, concorre a Presidente o atual ministro da Defesa João Lourenço, e a vice-presidente o atual ministro da Administração do Território, Bornito de Sousa. Pelo FNLA, candidata-se à Presidência o líder do partido, Lucas Ngonda, e à vice-presidência o secretário-geral do Partido Pedro Mucombe Dala.
A campanha eleitoral começa, por lei, um mês e meio antes do dia das eleições, pelo que a campanha eleitoral para as Presidenciais 2017 deverá começar nos primeiros dias de julho.
