O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou, esta quarta-feira, que as pessoas transgénero não serão autorizadas a cumprir serviço militar no exército norte-americano.
“Depois de consultas com os meus Generais e peritos militares, estejam cientes que o Governo dos Estados Unidos não aceitará ou permitirá… que indivíduos transgénero sirvam em qualquer função nos serviços militares dos EUA. Os nossos militares devem estar focados na vitória decisiva e esmagadora… e não podem ser sobrecarregados com os tremendos custos médicos e as rupturas que implicaria ter transgéneros nos serviços militares. Obrigado,” escreveu Donald Trump no Twitter.
A administração Obama tinha decidido, em 2016, abrir as portas do exército aos cidadãos transgénero (com uma identidade de género diversa da atribuída à nascença ou que não é claramente feminina ou masculina).
De acordo com a Reuters, a medida deveria ter efeito este ano e seria aplicada a cidadãos que nos últimos 18 meses tivessem apresentado uma “estabilização” na identidade de género adotada. No passado mês de junho, James Marris, secretário da defesa, decidiu atrasar o processo de recrutamento destes cidadãos em seis meses.
Segundo o departamento da Defesa, o exército conta atualmente com 2.500 a 7 mil pessoas transgénero entre os 1,3 milhões de militares norte-americanos no ativo.