Depois de uma reunião com Fahad Jassim al Freidj, o ministro da Defesa da Síria, na semana passada, e o almirante chinês Guan Youfei ficou acordado que a cooperação militar chinesa na Síria ficará limitada à formação na China para os militares sírios.
“Após consultas entre os dois exércitos (…), foi decidido que o exército chinês vai disponibilizar ao exército sírio formação profissional na área da medicina e cuidados”, anunciou o coronel Wu Qian, porta-voz do Ministério da Defesa chinês. “O treinamento será feito na China” para ajudar a “reduzir a crise humanitária na Síria”, disse.
Além disso, o oficial chinês destacou que os dois países “colaboram há muito tempo” e que Pequim também forneceu recentemente a Damasco “equipamentos médicos e medicamentos.” “A China apoia firmemente uma solução política para o conflito sírio e sempre apoiou a soberania da Síria”, afirmou ainda.
Em janeiro, o governo chinês emitiu um documento delineando “a política da China em relação aos países árabes”. Em relação aos militares, o documento enfatiza a cooperação em matéria de defesa, através de “exercícios militares conjuntos” e apoia “os esforços dos países árabes no fortalecimento defesa nacional.”