Depois de ter permanecido dois meses e meio como primeiro-ministro, Abdelmadjid Tebboune foi exonerado das suas funções pelo presidente Abdelaziz Bouteflika que imediatamente nomeou como chefe do executivo o seu fiel Ahmed Ouyahia.
A exoneração de Abdelmadjid Tebboune tem sido interpretada por observadores em Argel como mais uma vitória da influência política do irmão do presidente, Said Bouteflika, mas também do empresário Ali Haddad, na “guerra dos clãs” que desta vez teve como palco o meio empresarial.
Logo no início do mandato Abdelmadjid Tebboune pretendeu controlar o setor económico argelino, vítima da violenta queda do preço do petróleo, nesta estratégia o ex chefe do governo planeava impor fortes restrições às importações, mas também avançar com um conjunto de investigações sobre a corrupção.