O representante especial da ONU apresentou no Mali o conteúdo da nova resolução da ONU que prorroga o mandato da Minusma, a missão da organização no país.
A resolução lembra, especialmente, a cooperação reforçada com a força anti-terrorismo G5 Sahel. Lançado há apenas algumas semanas, este exército transnacional procura o financiamento necessário, estimado em pouco mais de 420 milhões de euros por ano.
Sob pressão dos EUA, a ONU declarou que não vai conceder um mandato a esta força.
Contudo, Mahamat Saleh Annadif, representante da ONU no Mali, considera que o Conselho de Segurança pode rever a sua posição. “Ao ler a resolução, o parágrafo 8 solicita ao Secretário-Geral das Nações Unidas que reporte dentro de quatro meses quais as dificuldades e soluções para que esta força possa cumprir os seus objetivos. É verdade que, até agora, o que foi dito aos países do G5 Sahel, é que devem começar com os recursos que dispõem. Dentro de quatro meses, o Conselho de Segurança poderá, talvez, rever a sua posição. Continuo otimista “, declarou o responsável.
Por conseguinte, o Conselho de Segurança irá reconsiderar o caso da força G5 Sahel antes do final do ano. Antes dessa data, será realizada, em data a determinar, uma conferência de doadores. Entretanto falta financiar 90% do orçamento do G5 Sahel.