Após os últimos actos de violência na República Centro-Africana, a sociedade civil insurge-se com cada vez mais veemência contra a Missão das Nações Unidas no país (MINUSCA).
Segundo um cidadão, que pediu o anonimato, “a MINUSCA tem um papel absolutamente inútil no processo de retorno à segurança e à paz no país.” E acrescenta: “o povo vê com bons olhos o dia da partida da Minusca da RCA, que está a enriquecer dia-a-dia e por isso se recusa a aceitar a sua partida e continua a reforçar a sua presença através das forças europeias que acabarão por vir cometer as mesmas injustiças”.
Para os mais velhos, o destacamento de 160 comandos portugueses que se preparar para integrar a MINUSCA não vem alterar nada: “é inútil a vinda deste destacamento porque as forças que já cá estão há 3 anos não fizeram nada de especial além de se passearem, então os portugueses vão fazer as mesmas coisas”.
Contudo, a maioria dos jovens acredita que a força portuguesa pode fazer a diferença. Os jovens dos bairros de Bangui ouvidos pela e-Global consideram que se a força de intervenção agir imparcialmente para manter a paz são muito bem-vindos.
Entretanto, o Chefe de Estado-Maior do Exército português, general Frederico Rovisco Duarte, afirmou na última terça-feira que o batalhão do regimento de Comandos que irá para a República Centro Africana está pronto para partir, aguardando apenas que se resolvam questões logísticas.
Steven Kogba Bleeding, em Bangui
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Para os mais velhos, o destacamento de 160 comandos portugueses que se preparar para integrar a MINUSCA não vem alterar nada: “é inútil a vinda deste destacamento porque as forças que já cá estão há 3 anos não fizeram nada de espacial além de se passearem, então os portugueses vão fazer as mesmas coisas”.
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