O presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, anunciou recentemente novas medidas para ajudar os americanos a enfrentar a “ameaça existencial da mudança climática” e o calor extremo. Para já, Joe Biden não declarou emergência climática.
“Queremos que o povo americano saiba que a ajuda está aqui e vamos disponibiliza-la para quem precisar”, disse o presidente, falando num verão de temperaturas recordes nos EUA e no mundo. As novas medidas pretendem proteger os trabalhadores das altas temperaturas, aumentar a resiliência ao calor e fortalecer o acesso à água potável, disse Biden.
O presidente dos Estados Unidos da América ordenou ao Departamento do Trabalho para emitir um alerta de perigo para zonas de trabalho como quintas e locais de construção, onde os trabalhadores enfrentam um risco maior face às altas temperaturas. Joe Biden ordenou ainda o aumento das inspeções e fiscalizações nos setores da agricultura e construção, frequentemente alvos de violações de segurança relacionadas ao calor.
O presidente revelou que o Serviço Florestal dos EUA concederá mais de 1 bilião de dólares em doações para ajudar cidades e vilas a plantar árvores “para que as famílias tenham um lugar para se refrescar”. E acrescentou que o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano reservou biliões de dólares para ajudar as comunidades a tornar os edifícios mais eficientes em termos de energia e a abrir centros de refrigeração.
Ao mesmo tempo, foi anunciado que o Departamento do Interior está a aumentar o financiamento para “expandir a capacidade de armazenamento de água nos estados do oeste”, designadamente através do armazenamento de água e canalizações para os estados atingidos pela seca.
Os especialistas na área do clima descreveram as medidas como positivas, mas modestas, já que o presidente americano não referiu a necessidade de eliminar gradualmente os combustíveis fósseis que aquecem o planeta.