Uma nova pesquisa, envolvendo cientistas da Queen Mary University of London, sugere que o grafeno pode ser usado para fazer células de combustível de hidrogénio mais duráveis para carros.
No estudo, publicado na revista Nanoscale, os investigadores produziram grafeno através de uma técnica especial e escalonável e usaram-no para desenvolver catalisadores de células para combustível de hidrogénio. Mostraram que este novo tipo de catalisador à base de grafeno era mais durável do que os catalisadores disponíveis comercialmente e com o mesmo desempenho.
As células a combustível de hidrogénio convertem energia química em energia elétrica, combinando hidrogénio e oxigénio com o auxílio de catalisadores. Como o único subproduto da reação é a água, eles fornecem uma fonte de energia eficiente e ecologicamente correta.
A platina é o catalisador mais usado para essas células a combustível, mas o seu alto custo é um grande problema para a comercialização de células a combustível de hidrogénio. Para resolver esse problema, os catalisadores comerciais são normalmente feitos de pequenas nanopartículas de platina num suporte de carbono mais barato, no entanto, a baixa durabilidade do material reduz muito a vida útil das células de combustível atuais.
Pesquisas anteriores sugeriram que o grafeno pode ser um material de suporte ideal para células de combustível devido à sua resistência à corrosão, alta área de superfície e alta condutividade. No entanto, o grafeno usado na maioria das experiências até o momento contém muitos defeitos, o que significa que a resistência melhorada prevista ainda não foi alcançada.
A técnica descrita no estudo produz grafeno de alta qualidade com nanopartículas de platina em síntese num único vaso. Este processo pode ser ampliado para produção em massa, abrindo o uso de catalisadores à base de grafeno para aplicações de energia generalizadas.
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