Investigadores descreveram duas novas espécies de corujas que vivem na Amazônia e na Mata Atlântica, ambas já criticamente ameaçadas de extinção. Os cientistas determinaram que as aves pertenciam a espécies diferentes através de uma combinação de amostras de ADN, características físicas e gravações dos gritos das corujas.
As corujas-guincho recém-descobertas são primas das corujas-guincho do leste, comuns nos Estados Unidos. “São corujas lindas, provavelmente com 12 ou 15 centímetros de comprimento, com tufos de penas na cabeça”, diz John Bates, um dos autores do estudo. “Algumas são castanhas, outras são cinza e algumas são intermédias.”
“As corujas são consideradas um grupo bem conhecido em comparação com alguns outros tipos de organismos nestas áreas”, refere Bates que também é curador de pássaros no Field Museum em Chicago. “Mas quando se começa a ouvi-las e compará-las em toda a geografia, descobre-se que há coisas que as pessoas não tinham detetado. É por isso que estas novas espécies estão a ser descritas.”