A UNICEF pede que a atividade presencial do Sistema de Proteção à Infância e Juventude (SPIJ) seja retomada de forma imediata para mitigar o agravamento das vulnerabilidades das crianças na sequência da pandemia de COVID-19.
Para Beatriz Imperatori, Diretora Executiva da UNICEF Portugal, “O atual agravamento da vulnerabilidade das crianças exige ação imediata. Milhares de crianças portuguesas sinalizadas não foram presencialmente acompanhadas no decurso do confinamento. É imperativo e urgente que o SPIJ retome a sua atividade presencial.”
Para a UNICEF, é urgente que o Governo defina os serviços de proteção à criança como uma atividade essencial do estado, permitindo a sua continuidade e as suas atividades presenciais e adote um modelo de governação, com responsabilidades de coordenação, implementação, monitorização e avaliação, conferindo maior relevância às questões da infância e adolescência.
A organização também propõe a realização de uma avaliação sistémica e independente, da capacidade do sistema de proteção à infância e juventude, para responder à atual situação e a situações futuras, nomeadamente, ao nível da capacidade operacional e cobertura geográfica dos serviços existentes.