Academia Portuguesa de Fibromialgia apresenta em outubro primeiros académicos honorários

A Academia Portuguesa de Fibromialgia, Síndrome de Sensibilidade Central e Dor Crónica vai dar posse aos seus primeiros académicos honorários durante uma sessão pública e solene, que terá lugar, dia 15 de outubro, às 11 horas, no Auditório da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, região Centro de Portugal.

Serão empossados o Prof. Doutor. Miguel Castelo-Branco Craveiro Sousa, Professor Catedrático, Médico Assistente Graduado Sénior de Medicina Interna e Medicina Intensiva, presidente da Faculdade de Ciências da Saúde e académico da Academia Portuguesa de Medicina; o Prof. Doutor Jesus Angel Fernandez-Tresguerres Hernandez, Professor Catedrático Emérito de Fisiologia Médica da Universidade Complutense de Madrid e académico da Real Academia Nacional de Medicina de Espanha; e o Prof. Doutor Jose Luis Bardasano Rubio, Professor Catedrático Emérito de Histologia e Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina da Universidade de Alcala de Henares, em Madrid, e presidente da Sociedade Europeia de Bioeletromagnetismo.

Durante esta iniciativa, irão decorrer algumas apresentações por parte dos homenageados. O Prof. Doutor Miguel Castelo-Branco Craveiro Sousa apresentará a comunicação: “Fibromialgia: experiências de formação na Universidade e de atendimento clínico em medicina interna”. Por sua vez, o Prof. Doutor Jesus Angel Fernandez-Tresguerres Hernandez irá abordar o assunto “Melatonina: bases científicas para uso na fibromialgia”. O discurso de resposta estará a cargo do presidente-fundador da Academia Portuguesa de Fibromialgia, Síndrome de Sensibilidade Central e Dor Crónica e professor da Faculdade de Ciências da Saúde da UBI, Prof. Doutor Jose Luís Arranz Gil.

A sessão será encerrada pelo Bastonário da Ordem dos Médicos de Portugal, Doutor Carlos Cortes.

Segundo o presidente desta Academia, cuja apresentação pública decorreu no dia 16 de julho, na Covilhã, “a Fibromialgia é uma doença neurológica com manifestações variadas, inclusive reumatológicas”.

“Existe a necessidade de mudar o atual paradigma da Organização Mundial da Saúde em vigor desde 1992, que defende a pertença da fibromialgia à epígrafe das doenças do sistema musculoesquelético e do tecido conjuntivo-código M79.7, e a classificação da Associação Internacional para o Estudo da Dor com o código X33.X8a e substituí-lo pelo Paradigma Neurológico. Nos últimos tempos, a maioria dos cientistas e pesquisadores que lidam com o assunto postulam como a origem mais plausível da fibromialgia uma alteração funcional do processamento de sinais, doloroso e não doloroso, no Sistema Nervoso Central, o que implica numa amplificação de sinais sensoriais, a Síndrome de Sensibilidade Central”, comentou o Prof. Doutor Jose Luís Arranz Gil.

Este especialista explica que a nova Academia tem a função de um “centro pedagógico-documental” exclusivo sobre Fibromialgia, Síndrome de Sensibilidade Central e Dor Crónica.

Ígor Lopes

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