Investigadores da Universidade de Sydney e do NHMRC Clinical Trials Centre, na Austrália, descobriram que a cannabis medicinal pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos doentes que fazem quimioterapia.
O governo de New South Wales investiu 21 milhões de dólares australianos neste projeto que é o maior teste do mundo sobre a cannabis medicinal. Os cientistas queriam ver como esta substância pode ser usada para ajudar pessoas que sofrem de cancro.
A quimioterapia frequentemente causa efeitos colaterais adversos significativos, como náuseas e vómitos. Este novo estudo mostrou que um quarto dos pacientes que tomaram cannabis medicinal não apresentaram vómitos e náuseas, em comparação com 14% das pessoas que tomaram placebo. Essa é uma diferença significativa.
Os médicos dizem que náuseas e vómitos são os efeitos colaterais adversos que mais fazem os doentes quererem parar o tratamento. No estudo, os doentes que que usaram cannabis medicinal experimentaram uma sensação de sedação, tontura e sonolência. Mas apenas um terço das pessoas que usam cannabis medicinal a classificam de moderada a grave. Esses sintomas também eram facilmente controláveis, especialmente quando comparados aos efeitos colaterais adversos da quimioterapia.
Esta foi apenas uma fase piloto de um estudo muito maior e os cientistas já conhecem seus próximos passos. Peter Grimison, investigador principal, disse: “O ensaio irá agora passar para uma fase mais ampla para determinar com muito mais certeza quão eficaz é a cannabis medicinal e se deve ser considerada para uso no tratamento de rotina do cancro”.
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Gupta observa, no entanto, que um hospital da Florida que se especializa na desordem, a Academia Americana de Pediatria e a Agencia de Controle de Drogas nao endossam a maconha como um tratamento para Dravet ou outros disturbios convulsivos. O CDB pode ajudar a evitar que o cancer se espalhe, segundo um estudo feito por pesquisadores do California Pacific Medical Center, nos EUA, em 2007. Outros estudos muito preliminares sobre tumores cerebrais agressivos em camundongos ou culturas de celulas mostraram que THC e CBD podem desacelerar ou diminuir os tumores.