A qualidade do ar dentro do local de trabalho pode ter impactos significativos na função cognitiva dos funcionários, incluindo tempos de resposta e capacidade de concentração, e também pode afetar a produtividade, de acordo com um novo estudo conduzido pela Harvard TH Chan School of Public Health.
O estudo de um ano, que incluiu participantes em escritórios de seis países de uma grande variedade de campos, incluindo engenharia, investimento imobiliário, arquitetura e tecnologia, descobriu que concentrações aumentadas de partículas finas (PM2,5) e taxas de ventilação mais baixas estavam associadas a tempos de resposta mais lentos e redução da precisão numa série de testes cognitivos.
Os investigadores observaram uma função cognitiva prejudicada em concentrações de PM2,5 e CO 2 que são comuns em ambientes internos.
Jose Guillermo Cedeño Laurent, do Departamento de Saúde Ambiental e principal autor do estudo referiu que “O estudo confirmou como as baixas taxas de ventilação afetam negativamente a função cognitiva. No geral, o estudo sugere que a má qualidade do ar interno afeta a saúde e a produtividade significativamente mais do que percebíamos anteriormente.”