O Brasil tornou-se na quinta-feira, 29 de abril, o segundo país do mundo a ultrapassar as 400.000 mortes por covid-19, a seguir aos Estados Unidos da América. Os especialistas alertam que o número diário de vítimas pode permanecer alto durante vários meses devido à vacinação lenta e ao levantamento das restrições sociais.
Especialistas em doenças infecciosas alertaram que com o desconfinamento o Brasil manterá o número de mortes elevadas já que as vacinas sozinhas não podem conter o vírus. Dois especialistas disseram que esperam que as mortes continuem em média acima de 2.000 por dia.
“O Brasil vai repetir o mesmo erro do ano passado”, disse o epidemiologista Pedro Hallal, que conduziu um estudo nacional sobre o covid-19.
“O que o Brasil vai fazer agora? Voltar a flexibilizar as restrições e isso vai nos estabilizar em 2.000 mortes por dia, como se 2.000 mortes por uma única doença num dia fossem normais”, disse.