As autoridades sanitárias da Guiné-Bissau autorizaram a realização de uma experiência, na população adulta, que prevê a administração de uma vacina contra a Poliomielite (Pólio) no combate ao Coronovírus, estimando-se que sejam testadas 1.400 pessoas.
A experiência estará a cargo de uma estrutura privada em Bissau, o que está a levantar algumas critica de activistas sociais, apesar de o teste ter sido autorizado pelas entidades oficiais, segundo as informações disponíveis.
Numa altura em que os casos de Coronovirus continuam a aumentar no país com 1460 infectados e 15 mortos, e adicionado a falta de materiais médicos adequados, “o grupo de pesquisadores internacionais”, que vai levar a cabo a experiência, deverá chegar a Bissau brevemente, de acordo com a nossa fonte.
A antiga Ministra da Saúde e actual Comissária para o Combate ao Coronovirus na Guiné-Bissau, Magda Nely Robalo, publicou na sua página no Facebook que “ao que parece o processo de autorização do estudo terá seguido os trâmites legais”, tendo pedido calma a população.
“As entidades envolvidas estão em consultas e irão prestar um esclarecimento ao público, o mais rapidamente que lhes seja possível”, precisou, concluindo que “não nos deixemos resvalar para teorias da conspiração”. Todavia, a população guineense não recebeu qualquer informação sobre a experiência o que poderá suscitar resistência aos testes pretendidos.
One Comment
Miseráveis
O que tem haver com outra?
Querem testar vacina contra COVID-19 não precisam de mentir a população.
Até quando é que vão parar com esse burice?
Estou farta de ver uma desgraça desta na Guiné.
Espero que ninguém tome aquela porcaria.