OMS insta os governos a maior vigilância às variantes emergentes do coronavírus

A Organização Mundial de Saúde (OMS) instou na quarta-feira os governos a intensificar os esforços para identificar e estudar rapidamente as variantes emergentes do coronavírus.
Vários países em todo o mundo viram as suas lutas contra o vírus retroceder com o surgimento de novas variantes que se propagaram ainda mais rápido.
“O nosso objetivo coletivo é anteciparmo-nos e ter um mecanismo global para identificar e estudar rapidamente as variantes e compreender as suas implicações para os esforços de controlo de doenças”, disse Ana Maria Henao Restrepo, chefe da Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento da OMS.
As declarações de Restrepo foram feitas numa reunião virtual de cientistas de todo o mundo, convocada pela agência de saúde da ONU, com a presença de mais de 1.750 especialistas de 124 países.
Os participantes observaram a importância do estudo para detetar e compreender precocemente o impacto potencial das variantes emergentes em diagnósticos, tratamentos e vacinas, e destacaram a importância de integrar a nova pesquisa de variantes do SARS-CoV-2 na agenda global de investigação e inovação.
“Até agora, 350.000 sequências foram compartilhadas publicamente, mas a maioria vem de apenas um punhado de países. Melhorar a cobertura geográfica do sequenciamento é fundamental para que o mundo tenha olhos e ouvidos sobre as alterações no vírus”, disse Maria Van Kerkhove, líder técnica da OMS para o Covid-19.
O apelo por maiores esforços para identificar e estudar as novas variantes do coronavírus surge quando o número de casos Covid-19 ultrapassou a marca de 91,73 milhões, com mais de 1,96 milhão de mortes, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.
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