“O sistema científico e tecnológico nacional é robusto e parte da sua missão é ajudar na formulação de políticas públicas nacionais no plano de combate às alterações climáticas”, disse a Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, na 20ª edição do Café de Ciência na Assembleia da República, que versou sobre o tema da “Emergência Climática: o carteiro não toca duas vezes”.
Elvira Fortunato destacou alguns dos projetos de investigação atualmente em desenvolvimento na área de mitigação e alterações climáticas, através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, nomeadamente, no âmbito do Programa da Prevenção e Combate de Incêndios Florestais (PCIF), Programa Internacional de Investigação sobre o Vale do Côa, Joint Programming Initiative Healthy and Productive Seas and Oceans (JPIOceans) e a Parceria para a Investigação e Inovação na Região Mediterrânica (PRIMA).
A Ministra referiu ainda que “estão a ser financiados 118 planos de trabalho, no âmbito dos contratos de trabalho ao abrigo do Estímulo ao Emprego Científico”, enquadrados no plano para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 13 – sobre a Ação Climática, assumido na Convenção Quadro das Nações Unidas.
O encontro foi promovido pela Ciência Viva e a Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, em colaboração com as comissões parlamentares de Ambiente e Energia, de Agricultura e Pescas, e a comunidade científica. Reuniu cientistas e deputados para debater o impacto das alterações climáticas no sistema alimentar global e medidas concretas para travar o atual paradigma. Estiveram em debate temáticas emergentes: de que modo as ciências agrárias, a investigação em pescas ou a engenharia ambiental podem contribuir para que o sistema alimentar se torne mais sustentável e a alimentação mais saudável.