O CEiiA assinou na semana passada um protocolo com o Ministério do Ambiente e da Ação Climática para promover o desenvolvimento dos “mercados locais voluntários de carbono” em Portugal. Este projeto visa criar um ecossistema que incentiva os consumidores e empresas a tomarem decisões que baixem as emissões de CO2, criando assim créditos que podem ser comprados pelas empresas que ambicionam caminhar para a neutralidade carbónica.
A compra vai originar uma receita que poderá ser utilizada pelos Municípios em atividades que também promovam uma economia verde, descarbonizada e circular, criando-se assim um círculo virtuoso, sendo todas estas transações registadas na plataforma tecnológica AYR.
“Acima de tudo consegue-se atribuir um valor financeiro às emissões evitadas pelo comportamento dos cidadãos, valor esse que será reinvestido na região em atividades relacionadas com economia verde”, garantiu José Rui Felizardo, Presidente do CEiiA, sublinhando que “este projeto irá assim contribuir para que Portugal possa atingir a neutralidade carbónica em 2050, estando alinhado com as ambições do Pacto Ecológico da União Europeia”.
Entre os objetivos destes meracdos está: contribuir para se atingir o compromisso de Portugal ser neutro em carbono em 2050, definir o enquadramento necessário à criação de fundos locais de carbono, decorrentes do valor das compras dos créditos de carbono, que deverá ser investido em projetos que também contribuam para baixar as emissões de CO2 e promover o desenvolvimento económico local através do estímulo da atividade das empresas associadas à cadeia de valor da economia verde e
circular.