A CheckPoint, empresa especializada em segurança informática, divulgou as conclusões do Threat Intelligence Report onde identifica os cinco principais riscos de cibersegurança na Europa este ano.
Partindo de dados relativos ao nível cibersegurança presente na Europa os investigadores da Check Point estabelecem uma caracterização geral do atual cenário de ciberameaças desta região, destacando os 5 principais riscos:
1 – Ciberameaças relacionadas com a pandemia – aumento do registo de domínios relacionados com o vírus projetados para ataques de phishing, associado também à adoção de aplicações de rastreio de infeção;
2 – Ransomware – este tipo de vírus disfarça-se de outro ficheiro ou programa para bloquear o acesso a informação não é novo, mas regista-se uma evolução para ataques de dupla extorsão, com os cibercriminosos a extrair os ficheiros antes de encriptar os computadores;
3 – Ameaças a dispositivos móveis – smartphones, tablets, portáteis e wearables ligados ou não à Internet das Coisas significam um aumento da superfície de ataque disponível para os hackers;
4 – Ataques dirigidos à Cloud – com cada vez mais empresas a transferir dados para ambientes na nuvem, necessidade de realizar esta migração ou criação de infraestruturas para permitir o trabalho remoto abrem oportunidades aos piratas informáticos;
5 – O campo de batalha digital – a atual ‘ciberguerra fria’ é uma das maiores tendências atuais, com maior intensidade e frequência de atividade criminal presente no digital e revela-se em ataques a infraestruturas críticas ou processos políticos e eleitorais.
O e-mail é o principal vetor de ataque usado pelos cibercriminosos, com 90% dos ficheiros maliciosos a disseminar-se desta forma. Em termos de formatos, os ficheiros .doc e documentos Excel com a terminação .exe são os mais usados.
No que toca a ciberameaças na Europa, os ataques de phishing são os mais usados, embora o número de vírus maliciosos transferidos por mensagens de texto ou emails seja também elevado.