Crianças correm mais risco de sofrer abusos online durante a pandemia de Covid-19

UNICEF distributed kits, 3,200 backpacks (with notebooks and pencils) in the Municipality of Libertador of the Capital District, 656 children and adolescents were further supported by UNICEF and its partners with the provision of recreational kits and teacher training in the Hipólito Cisneros School. UNICEF, in cooperation with Fe y Alegría, UNICEF distributed 33 recreational kits, 20 Early childhood development (ECD) kits, 3,200 backpacks (with notebooks and pencils). UNICEF also contributed to the training of 47 community educational promoters, benefiting 17,635 children and adolescents (9,068 boys and 8,567 girls) attending 26 schools. Also, in the municipalities of Sifontes, Caroni and Heres in Bolívar state, 16,965 children (including 2,105 indigenous children) were reached through the provision of educational supplies. In Amazonas state, UNICEF, in cooperation with the catholic organization (Vicariato Apostólico of Puerto Ayacucho), has supported the Municipalities of Atures y Alto Orinoco with education materials distributed in 10 schools benefitting 3,417 children and adolescents (including 2,416 indigenous children). In addition, UNICEF reached 159 young people and adults with catch-up literacy programs. In Libertador municipality (Capital District) and in Sucre municipality (Miranda State), 4,770 children and adolescents from pre-school and primary education attending 8 Fe y Alegria schools have received school supplies.

O período de confinamento por causa da pandemia Covid-19 pode levar a um aumento do risco das crianças sofrerem abusos online. O alerta provém da UNICEF que relembra que há cerca de 1,5 milhões de crianças em todo mundo afetadas pelo fecho das escolas, e que por essa razão poderão estar agora mais tempo online para ter aulas ou socializar.

A organização salienta que passar mais tempo em plataformas virtuais pode deixar as crianças mais vulneráveis à exploração e assédio sexual online no sentido em que a falta do contacto presencial com amigos e companheiros pode levar crianças e jovens a correrem mais riscos, através, por exemplo, do envio de imagens mais sexualizadas.

O aumento do tempo passado online de forma não estruturada, pode também expor as crianças a conteúdo potencialmente prejudicial e violento, bem como potenciar um maior risco de sofrerem cyberbullying.

Henrietta Fore, Directora Executiva da UNICEF apela ” aos governos e à indústria para unirem forças para manter crianças e jovens seguros online através de funcionalidades sofisticadas e seguras e novas ferramentas para ajudar pais e educadores a ensinar os seus filhos a usarem a Internet com segurança”.

 

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