Um tribunal indiano recebeu na passada quinta-feira, 14 de janeiro, uma petição para processar o WhatsApp. De acordo com o documento os principais argumentos contra a aplicação de conversação são a vigilância ao utilizador e o facto de poder ser uma ameaça à segurança nacional da Índia, um dos maiores mercados da app.
O advogado indiano Chaitanya Rohilla, refere que “[as atualizações de privacidade] fornecem virtualmente um perfil de 360 graus na atividade online de uma pessoa”. Para ele, ao fazer isso, “o WhatsApp goza do direito fundamental à privacidade”, demonstrando um comportamento arbitrário e intimidatório.
Recorde-se que a controvérsia teve início no passado dia 4 de janeiro, quando o WhatsApp anunciou que a partir de fevereiro reservava-se ao direito de compartilhar alguns dados de seus utilizadores, inclusive localização e número do telefone, à empresa mãe, o Facebook.