A plataforma do Twitter anunciou que vai exigir a remoção de publicações enganosas sobre as vacinas contra Covid-19 a partir da próxima semana, seguindo os passos do Facebook e YouTube.
“Numa pandemia, a desinformação sobre vacinas representa um grande e crescente desafio para a saúde – e todos nós temos um papel a cumprir”, informou a equipa de segurança do Twitter.
A rede social de tweets pode pedir aos utilizadores que removam afirmações falsas, sugerindo que as vacinas são usadas para prejudicar ou controlar as populações, mentir sobre alegados efeitos colaterais ou questionar a própria existência de Covid-19 e a necessidade de ser vacinado.
As pessoas envolvidas deverão retirar as suas mensagens para poder tweetar novamente. A partir do início do próximo ano, o Twitter também planeia colocar avisos em tweets contendo rumores infundados, bem como informações incompletas ou fora de contexto sobre vacinas.
A plataforma já faz cumprir regras de desinformação sobre o vírus, mas até agora não tinha anunciado medidas específicas para conteúdos relacionados com as vacinas.
As campanhas de vacinação já começaram em vários países, incluindo Reino Unido, Estados Unidos e Canadá, com previsão de início em breve na União Europeia.
Já em outubro, quando as vacinas estavam apenas em testes clínicos, o YouTube e o Facebook anunciaram regulamentos rígidos para proibir a desinformação sobre vacinas e esforços para prejudicar as campanhas de vacinação.