Os presidentes dos grupos parlamentares da Assembleia Nacional decidiram aprovar a repartição dos 21 minutos de intervenção da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE). A medida foi votada por unanimidade.
A coligação passará assim a ter 11 minutos para intervenções, cabendo outros 11 minutos aos deputados independentes que deixaram a bancada desta organização política, motivo pelo qual existe uma crise interna.
Ao ter sido tomada essa decisão, teve-se em conta a falta de consenso registada entre as partes, após oito dias de moratória, dados pelo Parlamento. O desfecho foi partilhado com a imprensa nesta terça-feira, 16 de junho, depois da reunião dos presidentes dos grupos parlamentares.
Tal deve-se à separação dos membros da CASA-CE, que, entre os 16 deputados existentes, ficou repartida em oito para cada lado, por não se reverem na atual liderança de André Mendes de Carvalho, que sucedeu a Abel Chivukuvuku.
Em reacção à decisão, o dirigente da bancada parlamentar da coligação, Alexandre André, disse ser injusta a repartição de minutos apesar do grupo estar dividido. “Em 2012, com oito deputados, tivemos 16 minutos, e em 2017, com 16 assentos em vez de 32, foram reduzidos para 22 minutos na grelha de intervenção”, criticou.