A CASA-CE declarou que são “falsas” as alegações do antigo secretário da Juventude Patriótica de Angola (JPA) na província do Uíge. Segundo o próprio, os principais motivos da sua dissidência encontram-se relacionados com a má gestão dos fundos destinados às atividades políticas.
A reação a este abandono surgiu em comunicado, que foi assinado pela vice-presidente da coligação, Cesinanda Xavier. Esta organização política, presidida por André Mendes de Carvalho, não adiantou as razões do abandono do líder juvenil dissidente, Silvano Fonseca.
“As declarações de Silvano Fonseca decorrem de uma estratégia engendrada por um grupo de indivíduos que, impossibilitados de gerir a seu bel-prazer os parcos recursos financeiros, vão abandonando as suas fileiras, destilando à proporção da sua intenção frustrada, o mais vil depoimento contra a coligação e os seus membros”, pode ler-se no documento divulgado.
De acordo com a direção da CASA-CE, a saída de Silvano Fonseca ocorreu no mês passado.
Quanto ao abandono do ex-secretário nacional da JPA, Nelson Miguel Francisco, acrescentou, tal não se deveu também a motivos financeiros internos, mas sim a um processo que lhe foi movido pelos seus pares, membros do Secretariado Nacional da Juventude, que solicitaram a sua demissão do cargo através de uma carta dirigida à direção da coligação.
Esta direção incentivou todos os seus militantes, em particular os jovens, no sentido de se manterem serenos e firmes em prol da materialização dos propósitos mais nobres e patrióticos da coligação.