O líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior, defendeu em entrevista que o Governo deveria usar engenharia militar em reparações das vias terciárias e secundárias de Angola.
Tal deveria ter sido feito principalmente na fase em que as exportações com o petróleo renderam aos cofres do Estado milhões de euros, acrescentou. O dinheiro poderia ter sido aplicado ainda na diversificação da economia, realçou igualmente.
“As receitas fiscais, com a exportação de petróleo, renderam ao nosso país aproximadamente 256 mil milhões de euros, de 2002 a 2014. Por outro lado, as receitas globais, incluindo os lucros das petrolíferas, ascenderam a 468 mil milhões de dólares no mesmo período. Portanto, não se fez, até à presente data, a diversificação da economia por opção política e não por falta de meios”, declarou.
Para o dirigente trata-se de falta de vontade política e não de dinheiro, no que diz respeito a nada ter sido feito em relação às ideias expostas.
“Pelo menos para reparações das vias terciárias e secundárias devia profissionalizar-se o setor de engenharia das Forças Armadas para um período específico, juntando-se ao extraordinário esforço do desenvolvimento do país”, concluiu.