A Direção do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) elogiou o início da “Operação Resgate”, que será realizada em todo o país. O apoio do partido em relação à operação foi divulgado através de um comunicado publicado esta terça-feira, 06 de novembro, pelo Secretariado do Bureau Político (SBP) do MPLA.
O partido apelou às estruturas intervenientes no referido processo que cumprissem rigorosamente com as normas e os princípios definidos, para que possam ser alcançados os objetivos da ordem, estabilidade e tranquilidade.
“Sob a orientação da camarada Luísa Damião, Vice-Presidente do MPLA, o Secretariado do Bureau Político esteve reunido nesta terça-feira, dia seis de Novembro de 2018, na Sede Nacional do Partido, em Luanda, na sua 12ª reunião Extraordinária”, pode ler-se no comunicado, que informa que, além de ter saudado o início da “Operação Resgate”, “o Secretariado do Bureau Político reflectiu sobre aspectos ligados à preparação e organização do MPLA, mormente no que tange aos recursos humanos, para concorrer nas Eleições Autárquicas, que devem ser realizadas, pela primeira vez em Angola, em 2020”.
A “Operação Resgate” tem como principal objetivo a reposição da autoridade do Estado, tendo começado ontem, 06 de novembro, nas 18 províncias do país, em simultâneo. O diretor do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Comando Geral da Polícia Nacional, Orlando Bernardo, informou ao “Jornal Angola” que, apesar do processo em curso, não haverá excesso de agentes nas ruas nem perseguição a nenhum cidadão.
O comissário informou ainda que a operação vai envolver efetivos da Polícia Nacional e dos serviços de Migração e Estrangeiros (SME) e de Investigação Criminal (SIC), que vão ajudar a organizar os vendedores ambulantes para que estes exerçam as vendas de forma ordenada e em locais apropriados em vez de proibi-los de vender, uma vez que sabem que esta é uma fonte de sustento para muitas famílias no país.