O grupo português MCA anunciou, ontem, que vai participar no projeto de eletrificação rural de 60 comunidades remotas angolanas. O empreendimento, avaliado em 1 200 milhões de euros, consiste na construção de uma rede de produção de eletricidade proveniente de fontes 100% renováveis e irá beneficiar mais de um milhão de pessoas em cinco províncias de Angola e eletrificar mais de 200 mil casas com energia limpa. Em duas décadas, o projeto do grupo de Guimarães prevê a redução de emissões de dióxido de carbono em 7,7 milhões de toneladas.
“A eletrificação destas regiões potencia, grandemente, o seu desenvolvimento económico e social. Na MCA, acreditamos que este também é o nosso papel, por isso, com estes projetos, promovemos a vida das comunidades hoje, construindo um mundo melhor para as gerações futuras, afirma, em comunicado, Manuel Couto Alves, responsável do Grupo MCA.
A assinatura do ato de consignação e o lançamento da primeira pedra deste projeto de construção de infraestruturas de distribuição de eletricidade fotovoltaica foram realizados na cidade de Cafunfo, no nordeste de Angola. A sessão foi presidida pelo ministro do Ambiente e das Energias de Angola, João Baptista Borges.
Fundada em 1998, em Guimarães, pelo empresário Manuel Couto Alves, a MCA emprega mil colaboradores em várias geografias e opera nas áreas da energia, infraestruturas, desenvolvimento urbano e saúde. O grupo português iniciou o processo de internacionalização, em 2006, no mercado angolano, e está presente na Península Ibérica, Europa Central e África.