A Assembleia Nacional de Angola aprovou nesta terça-feira, 27 de julho, o envio de 20 militares angolanos para Moçambique. O objetivo é integrá-los na missão africana em estado de alerta da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC, na sigla inglesa) de imposição da paz na província de Cabo Delgado, frequentemente alvo de ataques terroristas desde outubro de 2017.
O Projeto de Resolução que autoriza o Presidente da República, João Lourenço, enquanto Comandante em Chefe das Forças Armadas Angolanas, a enviar a componente angolana de Força de Alerta da SADC para Moçambique foi aprovado por unanimidade.
Segundo o ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Francisco Pereira Furtado, os 20 militares vão iniciar a missão em Moçambique a partir de 06 de agosto.
O custo inicial da missão militar está estimado em 575.500 dólares (487 mil euros).
Os ataques armados em Cabo Delgado já provocaram mais de 800 mil deslocados e paralisaram um projeto de gás de 20 mil milhões de dólares (17 mil milhões de euros), liderado pela petrolífera francesa Total.