As Forças Armadas Angolanas (FAA) estão a ser alvo de modernização para que o risco de ameaças externas seja reduzido. Esta medida, que passa por reequipar as FAA, é considerada um imperativo para o Chefe do Estado-maior, General Egídio de Sousa e Santos.
O reequipamento está a ser feito em todos os escalões dos ramos do Exército, Força Aérea Nacional e Marinha de Guerra, segundo afirmou o General numa entrevista exclusiva ao “Jornal de Angola”, realizada no dia em que as FAA completaram 27 anos de existência.
“Está terminada a fase de reedificação. Passamos agora para a fase de reestruturação com um pendor virado ao paradigma da modernização no contexto actual, em função dos riscos e ameaças que ainda pairam sobre Angola. Por isso pretendemos alcançar uma meta que corresponda aos anseios estratégicos, operativos e tácticos desejados de modo a torná-las menos onerosas e ainda assim eficazes e capazes de corresponder às exigências operacionais que delas se esperam”, explicou Egídio de Sousa e Santos.
A modernização consiste no apetrechamento com meios técnicos e de armamento moderno que podem ser empregues em terra, ar e mar.
Na entrevista, o chefe do Estado-Maior desmentiu que oficiais generais tenham exigido um milhão de dólares como condição para a sua passagem à reforma.