O ministro de Estado e da Coordenação Económica de Angola, José de Lima Massano, divulgou que o país gasta 200 milhões de dólares (184 milhões de euros) por mês na importação de bens alimentares, como arroz, açúcar, carne de frango, trigo e óleo alimentar.
A informação foi avançada na abertura da 3.ª edição do ‘Angola Economic Outlook’, onde o governante acrescentou que o país não pode continuar a depender de fatores externos para alcançar a autossuficiência alimentar.
Lima Massano realçou os efeitos sobre a estabilidade dos preços e mencionou igualmente que a importação de alimentos tem impactos diretos na dinâmica de crescimento económico e na criação de postos de trabalho, além da inflação, que depende do comportamento dos preços dos alimentos que representam cerca de 60% do cabaz típico de produtos consumidos pelos angolanos.
“Este cenário não faz sentido num país com recursos e capacidade para desenvolvimento do setor agropecuário”, defendeu.