O combate à Covid-19 em Angola custou 164.600.000 dólares (135 milhões de euros). Dessa quantia faz parte um financiamento emergencial de 14.400.000 dólares (quase 12 milhões de euros) do Banco Mundial.
Os números foram avançados pelo Presidente da República, João Lourenço, durante a intervenção, por videoconferência, na 31.ª Sessão Especial da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas.
A mesma fonte avançou ainda que será preciso mais apoio, principalmente no que diz respeito ao acesso às vacinas que se mostrarem eficazes. “Angola tem um plano de vacinação para cobrir, inicialmente, 90 por cento da população prioritária”, disse.
João Lourenço assegurou que, apesar de a pandemia ter afetado de forma negativa os recursos económicos e financeiros do país, bem como os programas de desenvolvimento económico e social, tal não impediu que se continuasse a desenvolver esforços em várias áreas.
Foi igualmente mencionada a realização de ações para reduzir as taxas de pobreza, melhorar a qualidade e a cobertura do ensino básico e garantir o acesso aos cuidados primários de saúde, principalmente para as famílias mais vulneráveis.
Mesmo com o aumento do número de casos positivos, que a 24 de novembro totalizava 14.742, a transmissibilidade do vírus, de pessoa a pessoa, tem vindo a decrescer, situando-se em 0,9%, concluiu.