O presidente da Associação Industrial de Angola, José Severino, considera que o Governo angolano precisa de reduzir os gastos com salários, defendendo um corte de 30% nos mesmos.
Para o governante, enquanto o país mantiver essa “má despesa”, dificilmente as empresas vão ter acesso às divisas que necessitam.
Severino afirmou ainda que “não é aceitável que o país gaste por ano 2,400 mil milhões de dólares em transferência de salários” e recordou que o apelo ao Governo do corte de 30% foi feito para que tal aconteça até junho de 2020.
O responsável mencionou que é igualmente prioritário o combate ao contrabando de gasóleos, que representa “outros 400 milhões de dólares”.
“Mesmo na importação de bens, bens de consumo, são 200 milhões de dólares por mês. Coisas que nós podemos produzir (…). Já se podem encontrar matérias-primas nacionais”, concluiu.