Ji Wenlin, director-geral do Instituto Agro-industrial da China, encontrou-se com João Baptista Kussúmu, governador da província do Huambo, para estabelecer parcerias futuras no sector agrícola, agro-pecuário e comércio na região do Planalto Central em Angola.
Segundo declarações de Ji Wenlin: “A província possui solos aráveis e recursos hídricos, que podem viabilizar as parcerias entre os empresários chineses e os locais”.
O director-geral do Instituto Agro-industrial da China acrescentou que a visita ao Planalto Central teve também como objectivo estabelecer relações com entidades governamentais ao nível provincial.
João Baptista Kussúmu referiu que uma parceria como esta seria “estratégica” para o desenvolvimento de competências por parte dos técnicos angolanos do sector agrícola, agro-pecuário e comercial da região.
Refira-se que, em janeiro passado, o grupo chinês CITIC e a Companhia China Huashi Enperprises anunciaram um dos primeiros investimentos chineses no domínio do agronegócio e sector da água, com enfoque na província de Huíla.
Em fevereiro, a Câmara de Comércio Angola-China (CAC), em que 230 das 400 empresas associadas são chinesas, anunciou também que o investimento chinês teria como objectivo a agricultura e o agronegócio em Angola.
Em março, o executivo liderado por João Lourenço colocou o sector agrícola como “uma das prioridades de desenvolvimento nacional”.
Em termos globais, e em 2016, a China tornou-se o principal parceiro económico e comercial do continente africano, sendo um dos seus grandes parceiros Angola.
Há 2 anos, a China anunciou um investimento que rondava os cerca de 70 mil milhões de dólares em África.
Na última década, a China já terá investido cerca de 75 mil milhões de dólares em mais de 2 mil projectos na área das infraestruturas, indústria, saúde pública e projectos de apoio à redução da pobreza.