Diamantino de Azevedo, ministro dos Recursos Minerais e Petróleos de Angola, deu posse ontem ao primeiro corpo directivo do Instituto Regulador dos Derivados de Petróleo (IRDP), que tem por objectivo o controle, distribuição e armazenamento do petróleo e seus derivados a nível nacional.
O ministro disse que a liberalização do segmento da logística dos combustíveis e derivados é a principal prioridade do IRDP, bem como o “mapeamento das áreas críticas” em todo o território angolano, identificando as regiões sem postos de abastecimento de combustiveis.
Segundo as declarações do ministro dos Recursos Minerais e Petróleos angolano, a direcção do IRDP encontra-se a preparar uma proposta de revisão de um decreto presidencial a apresentar nos próximos 3 meses, no que diz respeito à liberalização do segmento de logística dos combustíveis e derivados, processo que irá contribuir para a abertura do mercado a outros agentes. O ministro referia-se à revisão do Decreto Presidencial nº 132/13, de forma a que outros operadores possam intervir neste segmento de mercado, para além da empresa estatal Sonangol.
Diamantino de Azevedo sublinhou que Angola se encontra num processo de “contínua liberalização do mercado de derivados de petróleo”, necessitando por isso de um “órgão técnico para a regulação da comercialização e distribuição de combustíveis”.
Quanto ao corpo directivo do IRDP, é composto por Manuel Albino Ferreira, director-geral do IRDP; António da Silva Feijó Júnior e Carla Maria Camontin, directores-adjuntos.
Refira-se que Angola é o segundo maior produtor de petróleo do continente africano, com 1013 postos de abastecimento de combustíveis activos, sendo Luanda a província com o maior número de postos de abastecimento.