O líder da CASA-CE, Manuel Fernandes, garantiu que a coligação não vai “atirar a toalha ao tapete”, apesar dos maus resultados obtidos nas eleições gerais de 24 de agosto.
“Vamos ter que nos reiventar para aguentarmos este período que vai até 2027”, disse à “VOA”.
Recorde-se que a CASA-CE perdeu os seus 16 assentos parlamentares, o que significa que não tem qualquer representação no Parlamento. Os partidos integrantes da coligação vão ter “um encontro de reflexão” para avaliar “com realismo” onde falhou “do ponto de vista estratégico” e assim decidir “qual vai ser o rumo a seguir”.
Entretanto, partilhou Manuel Fernandes, a força política está a reunir provas para mostrar que foi afastada de forma fraudulenta e deselegante do Parlamento pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
No entanto, o dirigente também reconheceu que a CASA-CE estava consciente de que a crise de liderança, que resultou no afastamento do líder-fundador Abel Chivukuvuku iria pesar nos resultados eleitorais. “Devemos reconhecer que as crises que tivemos nos levariam a um resultado não muito bem conseguido como desejaríamos, mas nunca a zero deputados”, concluiu.