Pelo menos 5.500 supostos pensionistas da Caixa Social das Forças Armadas Angolanas (FAA) em Benguela foram eliminados do sistema. De acordo com o ministro da Defesa, Salviano de Jesus Sequeira, o motivo deve-se ao facto de terem estado ausentes durante o cadastramento e a prova de vida.
A afirmação foi feita nesta quarta-feira, 19 de fevereiro, durante o balanço da visita de 48 horas do governante à província. Ainda segundo o próprio, o sistema de integração dos reformados ficou concluído em dezembro do ano passado, e, consequentemente, o caso dos “fantasmas” está completamente ultrapassado.
“Qualquer reclamação que alguém quiser apresentar à Caixa Social deverá ser rigorosamente documentada, porque, de outro modo, será indeferida”, alertou.
O ministro acrescentou que, para este ano, o orçamento da Defesa “é bastante magro” para suprir as necessidades de cada um dos três ramos das Forças Armadas, principalmente na manutenção da própria técnica e na sua potenciação para a aquisição de novos meios.
Para minimizar alguns custos, adiantou que as FAA devem encontrar alternativas com base na criatividade, como, por exemplo, negócios no setor agropecuário, de forma a ajudar na alimentação da tropa.