O dirigente histórico da FNLA, Carlinhos Zassala, acusa o MPLA de instrumentalizar as figuras que têm dirigido a FNLA desde a morte do seu presidente histórico, Holden Roberto.
“Enquanto não formos donos do nosso próprio partido não teremos reconciliação interna”, afirmou.
Para o político, as causas dos desentendimentos dentro da formação política devem-se igualmente ao “egocentrismo, o egoísmo e o orgulho pessoal”.
Recorde-se que a FNLA realizou o seu congresso de 17 a 19 de setembro de 2021, após várias controvérsias, recursos ao tribunal e congressos paralelos. Nesse evento Nimi a Simbi foi eleito presidente, em substituição de Lucas Ngonda. No entanto, esse congresso corre o risco de ser anulado, tal como os anteriores.