O secretário provincial da UNITA em Malanje, Mardanês Agostinho Calunga, acusou o MPLA de querer usar os tribunais para “extinguir ou domesticar” o seu partido. Calunga considera que a formação política no poder tem levado a cabo uma campanha contra Adalberto Costa Júnior.
Para o dirigente, o MPLA teme o impacto da proposta Frente Patriótica Unida (FPU) nas eleições gerais de 2022. Recorde-se que a FPU é liderada por Costa Júnior.
As declarações foram feitas numa conferência onde se selecionaram delegados ao próximo congresso da UNITA, marcado para dezembro. Foi nessa ocasião que o político disse que o principal partido da oposição vive “uma crise interna imposta pelo adversário político [MPLA]”.
Calunga sublinhou ainda que o recente acórdão do Tribunal Constitucional de Angola que anulou o anterior congresso da UNITA e, consequentemente, a eleição de Costa Júnior para presidente da organização política, teve como objetivo “extinguir ou domesticar” a UNITA por via dos tribunais.