A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, disse estar preocupada com a sobrelotação registada nas cadeias angolanas. A exceção é a ala feminina da Cadeia de Viana, em Luanda, como verificou ao visitar o espaço.
Foi após essa visita que a dirigente falou sobre o número inferior de reclusas no espaço em questão, tendo realçado que a aposta consiste na humanização desses espaços.
“Apesar de serem reclusas, devemos respeitar os seus direitos, porque são seres humanos como nós. Efetivamente viemos verificar em que condições elas vivem para podermos advogar no caso de que fosse necessário melhorar. Felizmente encontramos uma boa situação aqui, aproveitamos esse momento para prestar solidariedade a estas mulheres”, partilhou.
Damião acrescentou que o partido no poder baseia-se nos princípios da solidariedade e do humanismo, o que levou-a a ir analisar as condições em que viviam as presidiárias. “Do que eu vi, as condições são aceitáveis. E pensamos que estão aqui os princípios do humanismo e isto é o mais importante, porque, apesar de elas serem reclusas, são seres humanos”, reiterou.
Segundo o secretário de Estado para os Serviços Penitenciários, Bamoquina Zau, a unidade penitenciária feminina pode albergar até 450 pessoas. Atualmente, acolhe 244, das quais 30 são mulheres estrangeiras.