O atual dirigente da FNLA, Lucas Ngonda, anunciou nesta quinta-feira, 29 de abril, a sua recandidatura a uma liderança de transição na formação política. Foi através de uma conferência de imprensa, realizada em Luanda, que explicou as razões da sua recandidatura.
Assim, o político concorre a um mandato de transição até 2022, altura em que está previsto um congresso extraordinário para a eleição do cabeça de lista e dos candidatos a deputados da FNLA, no quadro das eleições gerais.
“O grande problema que o partido enfrenta está relacionado com questões sociais, derivadas da pouca assistência que os seus militantes recebem das autoridades de direito. A esta questão se junta a não priorização da unidade do partido, em detrimento dos interesses pessoais”, disse, ao comentar a grave crise interna da organização política.
Quando questionado sobre as medidas que pretende adotar para a unidade do partido, caso seja reeleito, defendeu a necessidade de mudar os métodos de atuação.
“Ao longo de todas as discussões efetuadas nestes últimos anos, o problema da unidade da FNLA não foi tratado como problema fundamental, mas sim foi relegado para um plano secundário”, observou.
O V congresso ordinário da FNLA está marcado para decorrer de 16 a 19 de junho. Ao cargo de presidente concorrem, para além de Lucas Ngonda, Joveth de Sousa, Fernando Pedro Gomes, Tristão Ernesto e Laiz Eduardo.