Os líderes juvenis dos partidos na oposição em Angola com e sem assento no Parlamento acreditam que 2022 será o ano de vários desafios e de alternância política. Assim, os jovens da UNITA, da CASA-CE, da FNLA, do PRS e do APN consideram que o regime do MPLA irá cair nas eleições gerais, depois de 46 no poder.
Segundo o presidente da JURA, braço juvenil da UNITA, Agostinho Kamuango, 2021 foi passando em função das circunstâncias da pandemia da Covid-19. Já 2022 será um ano de vários desafios e, principalmente, altura para mobilizar um maior número de jovens rumo à alternância política liderada pela UNITA.
Em “2022 teremos de redobrar ações, sobretudo porque será um ano das eleições, e a juventude terá uma responsabilidade acrescida e a JURA vai duplicar ações neste ano e na mobilização do controle do voto, porque só desta forma podemos garantir alternância”, disse, citado pelo “Correio da Kianda”.
Também o Secretário Permanente Nacional da juventude do PRS, Gaspar dos Santos Fernandes, mencionou que o seu partido poderá vencer o sufrágio de 2022 e implementar pela primeira vez em Angola o sistema de governação federal.
Quanto ao líder da juventude da CASA-CE, Eduardo Garcia, referiu que 2021 foi um ano onde se registaram alguns avanços e recuos. À semelhança dos líderes da JURA e PRS, considera que em 2022 a organização política da qual faz parte irá vencer as eleições.
Já o Secretário Nacional da juventude da FNLA, Kiaku Daniel Kiala, salientou que 2022 será um ano de desafios. No entanto, garantiu que o seu partido não fará figurino nas próximas eleições, devendo disputar em pé de igualdade com as restantes formações políticas.
Por fim, o líder juvenil do APN, partido sem representação no Parlamento e que deverá participar no sufrágio deste ano, observou que o ano que terminou foi de muitos desafios por causa da situação sanitária mundial. Para Pedro Vita, o MPLA provou que é um partido incapaz de resolver os problemas do povo e que 2022 será o fim do regime que considera ditatorial.