O pai do jovem que terá sido, alegadamente, morto pela polícia na manifestação de 11 de novembro, ocorrida em Luanda, capital de Angola, criticou as instituições que deviam garantir a justiça. Isto porque considera as mesmas coniventes em tentar esconder as verdadeiras causas deste incidente.
Segundo a polícia, a morte de Inocêncio Alberto de Matos ter-se-á devido ao facto de o visado ter caído na altura em que fugia da polícia.
O pai do malogrado estudante, Alfredo Miguel Matos, veio então pedir ao Presidente da República de Angola, João Lourenço, para que se pronuncie sobre o sucedido. A família continua a rejeitar o resultado da autópsia efetuada pelas autoridades, algo a que ninguém da família pode assistir.
“Honestamente falando, é um assunto de contorno extremamente complicado para nós. A situação é extremamente dolorosa, há conivência de quase todas as pessoas que deviam ser guardiãs da justiça e da paz e do bem-estar das pessoas”, expôs.
“Portanto, digo que sua excelência senhor Presidente da República devia ganhar a coragem e pronunciar-se em torno deste tão grave assassinato”, concluiu.