O Presidente da República de Angola, João Lourenço, afirmou que está em curso um “macabro plano” para que o país se torne “ingovernável”, segundo o “VOA”. Um dos exemplos dados foi o do “vandalismo e arruaça” ocorridos em Luanda na segunda-feira, 10 de janeiro, durante uma greve de taxistas.
Nesse dia houve fogo posto na sede do comité distrital do MPLA, partido no poder, no bairro Benfica, e também em um autocarro do Ministério da Saúde. João Lourenço considera que existe um fomento da vandalização de bens públicos e privados, incitação à desobediência e à rebelião, na tentativa da subversão do poder democraticamente instituído.
“O que ocorreu na segunda-feira foi um verdadeiro acto de terror cujas impressões digitais deixadas na cena do crime são bem visíveis e facilmente reconhecíveis, e apontam para a materialização de um macabro plano de ingovernabilidade através do fomento da vandalização de bens públicos e privados, incitação à desobediência e à rebelião, na tentativa da subversão do poder democraticamente instituído”, disse na abertura da reunião do Conselho de Ministros realizada nesta quarta-feira, dia 12.
Após a referência à “paralisação de uma pequena parte dos táxis em Luanda, mesmo depois de o Executivo angolano ter atendido prontamente à principal reivindicação das associações representativas da classe”, o chefe de Estado sublinhou a necessidade de as eleições gerais previstas terem “lugar em ambiente de plena segurança para os eleitores e os observadores”.
“Em Angola, a única forma possível e legítima de se disputar o poder político é pela via democrática das eleições”, lembrou.