O Tribunal Constitucional de Angola validou nesta terça-feira, 26 de abril, o V Congresso Ordinário da FNLA que elegeu Nimi a Simbi como presidente. O Acórdão n. 737/202, divulgado pela “Angop”, refere que o plenário do referido tribunal negou o pedido de impugnação do congresso em questão.
A instituição judicial justificou a sua decisão com o facto de não ter encontrado argumentos suficientes para anular o conclave. Esta solicitação tinha sido feita pelo antigo secretário-geral da FNLA, Pedro Dala.
Dala recorreu ao Tribunal Constitucional para pedir a nulidade do V Congresso Ordinário da FNLA, por considerar que houve divisões profundas durante o encontro.
No entanto, Nimi a Simbi mantém-se como presidente da formação política, tendo sido empossado em março pelo Presidente angolano, João Lourenço, como membro do Conselho da República, “por inerência de funções tendo em contas as alterações verificadas na presidência” da FNLA.
FNLA aposta nos jovens para as estruturas de base
Entretanto, o novo secretário provincial da FNLA no Zaire, António Nginamau, disse nesta terça-feira à “Angop”, em Mbanza Kongo, que a sua organização quer apostar no rejuvenescimento das estruturas de base do partido na região.
As declarações foram feitas à margem do acto da apresentação de Nginamau aos militantes. O político afirmou que a estratégia tem como objetivo redinamizar as estruturas do partido para que este esteja fortalecido nas eleições gerais, previstas para agosto.