O líder do PRS, Benedito Daniel, corre o risco de ser destituído da presidência do partido por alteração de tempo de mandato. Um grupo de altos dirigentes e co-fundadores da formação política deu entrada de uma carta no Tribunal Constitucional de Angola para esse efeito.
Esses dirigentes exigem assim a destituição de Benedito Daniel, por alegada quebra de confiança e violação das normas e regulamento do PRS.
De acordo com uma fonte do partido, entre os vários pontos na carta consta a não realização das reuniões do comité nacional há mais de três anos, sendo este o órgão que define o destino do PRS, a não disponibilização dos documentos saídos do último congresso de 2017, a não definição do partido sobre a participação da Frente Unida da Oposição e ainda a ligação do PRS com o MPLA.
Foi igualmente apontada aquela que é considerada uma das maiores atrocidades cometidas por Benedito Daniel depois do fim do congresso realizado em 2017: a alteração do tempo de mandato de quatro para seis anos sem o consentimento dos delegados, que aprovaram na altura quatro anos como tempo limite.
