Mais de 300 membros do PRA-JA e da CASA-CE decidiram aderir ao PRS no sábado, 17 de julho. Segundo o presidente do PRS, Benedito Daniel, o seu partido está a “afinar a máquina” e a consolidar as bases eleitorais para alcançar bons resultados nas eleições gerais, marcadas para 2022.
Entre os dissidentes encontra-se Kwenda Pedro Epalanga, sobrinho do fundador e antigo dirigente da CASA-CE e do PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku. O sobrinho ocupava o cargo de diretor de gabinete do líder do PRA-JA, mas disse que já não se revia nas decisões que Chivukuvuku tem tomado nos últimos tempos.
Benedito Daniel afirmou à margem da cerimónia de receção dos novos militantes do PRS que “ninguém pode escolher o lugar daquele que está vivo. Se ontem a nossa militância foi na CASA-CE e do projeto político PRA-JA-Servir Angola, a partir de hoje, a nossa militância é no PRS”.
Ainda segundo o político, os cerca de 300 novos membros vão ser enquadrados, aos poucos, dentro da estrutura do partido e distribuídos em todas as províncias. Benedito Daniel lembrou que o PRS já tinha recebido membros de outras organizações políticas, como os da extinta comissão instaladora do AGORA e do MUDA-Frente Patriota.
“Todos nós doravante somos PRS, somos companheiros da mesma trincheira. No nosso partido nós não temos o problema de ser antigo e de ser novo, o nosso problema principal é a contribuição na medida dos esforços e na medida do desejo de cada militante. Cada militante vai contribuir segundo o seu esforço, segundo o seu querer e segundo a sua sabedoria”, concluiu.