O ministro da Administração do Território de Angola, Marcy Lopes, informou que o processo de atualização presencial para fins de registo eleitoral no exterior do país começa em janeiro do próximo ano.
O anúncio foi feito durante um encontro com o corpo diplomático, que serviu para apresentar as condições logísticas que estão a ser criadas para o registo eleitoral oficioso no país. Este tem início a 23 de setembro.
Lopes frisou que o registo eleitoral oficioso é da competência do Executivo e que a realização do encontro, e de outros que devem acontecer nos próximos tempos, reflete uma demonstração da transparência do processo e da necessidade de participação de todos para o seu êxito.
“Hoje o objetivo principal foi o de esclarecer o corpo diplomático sobre o processo, com a tónica essencial no registo eleitoral no exterior, por força da alteração recente à Constituição, que permite que os cidadãos no estrangeiro possam exercer o seu direito de voto”, disse.
Também segundo o governante, as equipas já estão a trabalhar para a criação de todas as condições organizativas e de funcionamento, prevendo-se que o processo tenha a duração de três meses. “Este processo será feito onde os serviços de identificação civil não estejam instalados e as pessoas não tenham acesso ao Bilhete de Identidade”, lembrou.
A grande inovação, acrescentou, já não está no cartão de eleitor, mas no próprio processo em si, que é oficioso, mediante a transferência de informação da base de dados do Bilhete de Identidade para a base de dados dos cidadãos maiores, regulada e organizada pelo Ministério da Administração do Território.