A primeira visita a Angola de um secretário de Defesa norte-americano serviu para estabelecer “um diálogo anual de defesa de alto nível para finalizar acordos de cooperação em matéria de segurança”, avançou o Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Para os responsáveis dos Estados Unidos da América, Angola tornou-se “um parceiro altamente estimado” e um líder “em ascensão na região e além”.
No âmbito do encontro com o presidente João Lourenço, Lloyd Austin abordou, além do aprofundamento das relações entre os dois países em matéria de Defesa, questões de segurança regional, tendo ambos concordado em “dar prioridade à capacitação, à segurança marítima, ao espaço e à ciberdefesa”. “As duas partes concordaram em estabelecer um diálogo anual de defesa de alto nível para finalizar acordos de cooperação em matéria de segurança e dar prioridade a oportunidades para reforçar a cooperação em matéria de defesa”, lê-se em nota divulgada à imprensa.
Em paralelo à visita, o embaixador dos EUA em Angola, Tulinabo Mushingi, destacou a “trajetória muito positiva” da relação entre os dois países e disse que a cooperação não se resume à segurança. O diplomata afirmou que os Estados Unidos estão a desenvolver os seus esforços em África para trazer diferentes autoridades norte-americanas a Angola e diferentes dirigentes angolanos para a América. “Os EUA estão interessados na prosperidade partilhada e na diplomacia económica”, salientou Tulinabo Mushingi.
O embaixador realçou os “valores comuns” com Angola, declarando-se “feliz” com o estado atual das relações bilaterais e que quer continuar a desenvolver nos próximos anos. “Este ano estamos a celebrar 30 anos de relações diplomáticas”, lembrou, dizendo que a trajetória neste período tem sido “muito positiva”.
