A UNITA convocou uma manifestação pela cidadania e consolidação do Estado democrático e de direito para 24 de setembro. O objetivo consiste em demonstrar a preocupação referente a “uma regressão do quadro democrático” do país.
Trata-se de uma decisão aprovada na quarta-feira, 14 de setembro, durante uma sessão extraordinária da reunião do Comité Permanente da Comissão Política do maior partido da oposição em Angola. O encontro foi orientado pelo líder da formação política, Adalberto da Costa Júnior.
“O Comité Permanente constata com preocupação que, apesar da CNE [Comissão Nacional Eleitoral] e o Tribunal Constitucional terem atribuído vitoria ao partido do regime, o país conheceu nos últimos dias, uma regressão preocupante do quadro democrático com a restrição das liberdades, ameaças à integridade física de ativistas e dirigentes políticos, bem como membros da sociedade civil que tenham opinião própria”, pode ler-se no comunicado divulgado pelo Comité Permanente da Comissão Política da UNITA.
São igualmente mencionados os despedimentos de funcionários, transferências forçadas e censura nos órgãos estatais de comunicação social, ao qual está “aliada a exibição de meios bélicos e efetivos das forças de defesa e segurança numa clara intimidação contra os que queiram manifestar-se contra o estado atual do país”.
A UNITA quer “fazer valer os direitos dos cidadãos e em respeito aos que nela depositaram a sua confiança nas urnas”.
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Muito bem