O porta-voz da UNITA, Ruben Sicato, informou neste domingo, 28 de novembro, que a comissão política do partido vai voltar a discutir a data do congresso agendado para 02 a 04 de dezembro. O motivo deve-se à providência cautelar que um grupo de militantes apresentou ao Tribunal Constitucional, pode ler-se no “Jornal de Angola”.
Segundo Sicato, o referido grupo de militantes pede a impugnação da reunião da comissão política onde foi decidida a marcação do congresso.
“Se houver providência cautelar, essa data fica desfeita, porque uma providência cautelar tem uma força obrigatória para quem se dirige e se o Tribunal Constitucional entender que a UNITA não pode fazer o congresso nessa data, como é desejo daqueles que interpuseram essa providência, não poderemos fazer o congresso naquela data”, explicou, citado pela “Lusa”.
No entanto, acrescentou, “os tribunais fazem o seu trabalho em nome do povo, não podem fazer o seu trabalho como lhes apetece”. Assim, tal como outros órgãos do Estado, “não podem interferir na vida política dos partidos”, que funcionam de acordo com os seus estatutos.